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Você sabe quais setores geram mais emprego na economia?

  • Nicolas da Costa Cavallaro e Lúcio Freitas  
  • 20 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

 Por Nicolas da Costa Cavallaro e Lúcio Freitas

 

Desde a Grande Depressão na década de 30, a geração de emprego tem se tornado tema central das discussões econômicas e no planejamento governamental.

É de suma importância para o planejamento dos investimentos de um governo que se entenda a capacidade de gerar emprego em cada área da economia.


Tendo isso em vista, através da análise insumo-produto, utilizando a matriz Leontief de 2015, calculada pelo IBGE, listamos quais setores da economia brasileira têm maior capacidade de geração de emprego. A análise considera empregos diretos (no próprio setor) e indiretos (ao longo da cadeia produtiva). Mostramos abaixo a respectiva criação de empregos supondo um aumento de um milhão de reais de investimento setorial, a priori não faremos julgamentos sobre a qualidade dos empregos e salários.


1-  Serviços Domésticos (102 postos de trabalho).

2-  Pecuária, inclusive apoio a pecuária (81 postos de trabalho).

3-  Confecção de artefatos do vestuário e acessórios (51 postos de trabalho).

4-  Organizações associativas e outros serviços pessoais (45 postos de trabalho).

5-  Atividades artísticas, criativas e de espetáculo (45 postos de trabalho).


Naturalmente, são gerados mais empregos nos setores mais intensivos em trabalho (que empregam mais trabalho por unidade do produto); embora o efeito sobre a cadeia produtiva desses setores não seja significativo. Por exemplo, os serviços domésticos, que não geram impactos sobre outras atividades, mas, são intensivos em trabalho, e têm o maior gerador de empregos da economia.


De um ponto de vista dinâmico, o ideal é a geração de empregos mais sofisticados, em setores de atividade mais complexos. A exemplo da indústria que, como é sabido, paga melhores salários. Empiricamente, percebemos que esses setores são intensivos em capital.


Na próxima nota, vamos explorar os setores-chave da economia, em termos de seus efeitos na cadeia produtiva, suas características e potencial de geração de emprego.


  • Lúcio Freitas é professor e pesquisador na Universidade Presbiteriana Mackenzie; Nicolas da Costa Cavallaro é aluno do curso de graduação em Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

     

     

 


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